segunda-feira, 10 de novembro de 2008

"Mergulhar com nossos corações ou agir com a cabeça?"


"I've made up my mind, don't need to think it over." (Adele)

Queria não falar mais de mim, de amores ou de qualquer demonstração de afeto. Acabo me tornando clichê demais, transbordando sensações que nem devem ser expostas. Queria só entender e ponto. Queria até mais, não precisar ter que querer tanto. O pouco poderia me satisfazer.

Responder perguntas simples é complicado. O contexto que me cabe não é o mesmo que vivi a um ano atrás. Quem poderia imaginar que meu mundo daria voltas tão rápido? Não quero me prender tão fácil, nem quero enganar mesquinhamente as pessoas. Já sofri dos dois maus e sei que nenhum vale a pena. Se for pra ser, vai ser! O instinto não pode falar mais alto, nem a frieza vai dominar minhas decisões. O equilíbrio é o ideal atingível, mas pra chegar até ele exige compreensão própria. Um passo pode ser derradeiro, a continuidade dos fatos é incerta.

Agora eu te respondo que mergulhar com os corações é não enxergar os possíveis abismos, é esquecer de analisar as possiblidades de se machucar nas pedras que podem estar ali embaixo. Agir com a cabeça é não se entregar a ponto de ser feliz, é se esconder nos medos e desistir das atitudes impensáveis. Não poderei optar por uma ou outra. Pense no meio-termo que encontrará a melhor das respostas.

Chega de filosofias de vida. Pensar só causa mais dúvidas e isso não é pra mim. Quero sentir mais, viver mais, pensando menos. O inesperado é ousado e instigante. Quero que você me surpreenda em um simples olhar.

Texto de Patrick Moraes

6 comentários:

Ryan Zamperlini disse...

Talvez o seu texto complete o meu pequeno textinho ou vice e versa!


abraços amigo!

Milena Palladino disse...

Meio termo... de fato é o mais sensato. E que bom seria de todas as pessoas pensassem assim. Mas devemos considerar aqueles fatores relevantes e mais comuns aos seres de coração (falo por mim).
Apaixonar-se. Esse ato nos trás conseqüências insolúveis. Particularmente, gosto da sensação de borboletas no estômago e aquela paradinha clássica que o coração dá quando toca o telefone... ai ai. Tudo bem, eu também sei (e sei bem) o que é uma boa dor de cotovelo (corno; desamor... que seja), dói mais que dor de dente e causa traumas. Mas eu já disse uma vez e vou repetir, pois certamente você não leu: ofereço sempre a outra face para o amor estapear.
E que saber? Já quebrei muito a cara. Mas esqueci de tudo isso quando ao acordar, na semana passada, abri os olhos e vi o maior sorriso do mundo dizendo “bom dia, meu amor!” (Se fosse uma HQ, o balão certamente viria com flores na borda).
Mas tudo isso, repito, tiro por mim, tal qual Maiakóviski : TODO CORAÇÃO.

danvictor disse...

Vishe, Ryan, será que o texto do Tick completa o meu também?

:P

hahahahahhha! ;]

Lailla Mendes disse...

Você fala de amor com tanta propriedade, queria ser assim mas infelizmente não sou,então fico só espiando os que sabem, hehehe
Você tá me devendo uma visita, viu, seu Trick?? O texto, lindo como sempre, e eu adoro essa músicaaa!
"Should i give up,
Or should i just keep chasing pavements? Even if it leads nowhere, Or would it be a waste? lalalalala "

Érian disse...

Patrik!!
Adorei seu blog moço!!!!
mto legal msmo....
uiá!
bjão e até semana q vem lah na roça...-rs

Fillipe Sampaio. disse...

-
Filosofias de vida é foda.
E pensar me cansa. hoho.
Sabe o que mais me cansa?
Prefiro não comentar. --'

Mas é tudo culpa do tédio. Que leva a gente. uu'