Certa vez olhei pro céu e vi uma estrela. Brilhava tanto que meus olhos ardiam, mas era de desejo, de admiração, de apreço pra tê-la. Sentado na porta de casa eu sonhava em crescer tanto a ponto de poder alcançá-la. Ao menos toca-la uma vez, era isso! A bola não tinha graça, as cores até me envolviam durante o dia. Mas se quer esqueci um segundo daquele ponto em meio ao preto.
Foi de repente que me apresentaram o sol. É, aquele todo poderoso, que é capaz de incendiar o ambiente e até corar os mais azuis. Era tanto brilho que eu pensei ser ele meu novo sonho. Mero engano, ainda era apaixonado pela estrela. Pequena, delicada, mas brihante o suficiente. Era terno tê-la, era meu pequeno conto de aprendiz.
E veio a lua, vieram as histórias de Marte, a sedução de Vênus, a distância de Plutão e todos aqueles meteoros que viram história em quadrinho. Conheci, me dispus a entendê-los, a saber como cada canto de um Universo pode ser. Pequei por querer mostrar a superioridade da estrela aos demais, pequei por achar minha estrela era maior que a de todos e esquecer por momentos da individualidade cósmica. E mesmo pecando, eu fui capaz de reter a estrela em mim, internamente, e relutante a transformei em minha verdade.
No conto de aprendiz não existe verdade certa ou errada, só a existe e ponto. Talvez todo resto seja mais interessante que o puro julgamento dos habitantes Terrestre. Mas certamente o cosmo é enorme demais para eu vagar, caminhar, conhecer e sentir. Porque sentir é manifestação da felicidade, e pra eu ser feliz só preciso da minha estrela segura, alta e incandecente.
Texto de Patrick Moraes
3 comentários:
Portanto, seja sempre a estrela que mais brilha no céu. O universo pode ser infinito, mas faça sempre a diferença!
Um beijo.
E eu queria me sentir sendo levada pra todas elas :)
FoFo demais..^^
Bjos
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