"Uma parte de mim é permanente,
Outra parte se sabe de repente.
Uma parte de mim é só vertigem,
Outra parte, linguagem."
(Adriana Calcanhotto)

O novo universo se abre. Parece que o segredo não existe mais e a transparência fica mais clara do que nunca. Surgem amizades, surgem novos contextos. Sinceridade acima de tudo, pra saber que aquele papel fica ali, estático e dinâmico ao mesmo tempo. Em dimensões distintas de pensamentos e oratória. O baú abre aos poucos a tampa e de repente os anéis de brilhante escondidos no fundo aparecem. Cuidar dessa nova jóia é a missão daqui pra frente. Agora é esperar pra ver se o que reluz é ouro. E os outros (pré)desejos? Pra quem não sabe, por trás de uma ação sempre existe uma intenção. É melhor separar as coisas, porque misturada vai azucrinar demais o juízo.
De parte em parte se consegue montar os melhores vitrais. E na vida não pode ser diferente. Cada cor encaixa da forma mais harmoniosa e cada reflexo do espelho traduz os inconstantes sentimentos da alma. Etapas não foram feitas para serem puladas, muito menos parar é a saída. Será que consigo convencer e mudar aquela resposta mais evidente? "Nem mentir, nem impor, apenas persuadir". Talvez as respostas fixas fujam da teoria, talvez sejam refutáveis e encontrem hipóteses mais interessantes e confirmadas. "Quando a gente quer, a gente sempre dá um jeito".
Que chova mais, que entardeça mais.
De parte em parte se consegue montar os melhores vitrais. E na vida não pode ser diferente. Cada cor encaixa da forma mais harmoniosa e cada reflexo do espelho traduz os inconstantes sentimentos da alma. Etapas não foram feitas para serem puladas, muito menos parar é a saída. Será que consigo convencer e mudar aquela resposta mais evidente? "Nem mentir, nem impor, apenas persuadir". Talvez as respostas fixas fujam da teoria, talvez sejam refutáveis e encontrem hipóteses mais interessantes e confirmadas. "Quando a gente quer, a gente sempre dá um jeito".
Que chova mais, que entardeça mais.
Mas que comece o outono, para assim a pelagem (re)fazer as criações íntimas.
Texto de Patrick Moraes